Professores e mães de estudantes da região de Campinas relatam as iniciativas para vencer os obstáculos da aprendizagem e os resultados positivos que são alcançados

O número de alunos com necessidades especiais estudando em escolas regulares vem aumentando ano a ano. Dados do Censo Escolar 2018, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que entre 2014 e 2018, o Brasil registrou um aumento de 33,2% no número de matrículas desses estudantes. Em 2014, eram 886.815 alunos com deficiência, altas habilidades ou transtornos globais do desenvolvimento. Já em 2018, o total saltou para 1,2 milhão de alunos.
A educação inclusiva, que é quando alunos portadores ou não de necessidades especiais dividem a mesma classe, acolhe e revela o potencial de crianças e jovens que precisam de adaptações para que a aprendizagem possa funcionar e gerar maior autonomia.
“A alfabetização, a leitura e a escrita são os pontos mais desejados”, afirma Maibi Mascarenhas, coordenadora de pós-graduação em educação inclusiva no Instituto Brasileiro de Formação de Educadores (IBFE).
Ela explica que os alunos podem precisar de um tempo maior para a realização das atividades, de recursos específicos, textos mais objetivos, ferramentas complementares, como o apoio de imagens, músicas, atividades lúdicas, apresentação de materiais concretos, como o próprio livro, painéis e brincadeiras. Cabe à gestão da escola oferecer isso a eles.
“Uma dica muito importante é utilizar assuntos que eles gostem para atraí-los. A repetição de informações também os ajuda a fixar o conteúdo e a aumentar o interesse pela leitura e pela produção de texto”, diz.
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