A criação de uma nova definição de museu está a dividir os membros do Conselho Internacional de Museus (ICOM, em inglês), tendo já provocado várias demissões, e deverá ser alvo de votação na próxima assembleia geral, em 2022.

Texto por Lusa
tema gerou polémica no ano passado, quando a maioria dos membros deste organismo optou, em assembleia, no Japão, por adiar a aprovação da nova definição com o objetivo de promover um debate alargado e atingir um consenso.
Um grupo de 28 países, incluindo Portugal, e também a Alemanha, França, Irão, Canadá, Argentina e Espanha, entre outros, apresentou a moção que pediu esse adiamento.
Na sua edição ´online´ de hoje, a publicação The Art Newspaper refere que a questão já levou a várias demissões de altos responsáveis do ICOM, nomeadamente a presidente, Suay Aksoy, grande defensora da renovação, e a líder da comissão que desenvolveu o novo texto, Jette Sandahl, queixando-se de falta de apoio.
Suay Aksoy chegou a defender, em documentos da organização, ser “uma responsabilidade do ICOM estar atento aos desenvolvimentos sociais, políticos e económicos, e ter em consideração os muitos desafios atuais e futuros dos museus”.
Em sua substituição foi nomeado, poucos dias depois, Alberto Garlandini, para presidente desta organização não governamental, criada em 1946, dedicada à preservação e divulgação do património natural e cultural mundial, tangível e intangível, através de orientações de boas práticas.
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