Texto por Evandro Abreu
De acordo com pesquisa do Gartner, realizada em setembro de 2020, com cerca de 200 profissionais de negócios e de tecnologia, 24% das organizações aumentaram seus investimentos em aplicações relacionadas à Inteligência Artificial (IA), e 42% das empresas mantiveram seus projetos inalterados, mesmo depois da pandemia originada pelo COVID-19. O estudo destaca ainda que as áreas com maior concentração são relacionadas à experiência e retenção de clientes, que incluem novas formas de crescimento de receitas e de otimização de custos. Neste cenário, a grande questão é: qual é o verdadeiro impacto da inteligência artificial nas empresas durante a pandemia?
É fato que a tecnologia potencializa a capacidade racional do ser humano de simular situações e resolver problemas práticos. Quando falamos sobre inteligência artificial, muitos ainda pensam em robôs substituindo o ser humano em uma determinada atividade, o que não é verdade, já que sua importância vai além da automação. A inteligência artificial permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana, ultrapassando a programação de ordens específicas para a efetiva tomada de decisão de forma autônoma, precisa e apoiada em dados digitais. Hoje, a IA está mais relacionada à produtos que já fazem parte do nosso cotidiano do que vendida como algo individual. Portanto, esta tecnologia está em todos os lugares e presente mais do que nunca na indústria, nas redes sociais, nos dispositivos móveis e buscadores de internet.
Com a pandemia, muitas empresas depararam-se com a necessidade de digitalizar seus processos para sobreviver. Aquelas que não estavam adequadas às novas demandas, correram atrás do prejuízo e investiram em novas tecnologias. No entanto, muito antes da pandemia, o mercado já enxergava a inteligência artificial como um pilar fundamental para os negócios, por conta do volume de informação disponível e impossível de ser processada por qualquer humano: são toneladas de dados e a serem analisados, e isso só é possível com máquinas especializadas. Do corretor ortográfico às análises da bolsa de valores, os recursos de inteligência artificial precisam fazer parte da rotina das empresas que querem se destacar frente a concorrência.
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